CÁLIDAS TARDES
Tardes quentes de amores fortuitos,
Embebedado de pecado e de paixão,
Transgredindo todas as convenções,
Violando os hábitos, aviltando o comum.
Joguemos ao lixo o medo do descaminho,
Vamos nos dar ao direito do prazer total,
Extraído dos nossos corpos, simplesmente,
Fazendo dessa tarde um paraíso só nosso.
Deixemos a vida comum correr lá fora,
Aqui dentro importa a luxúria que nos envolve,
Importante é ter teu corpo, tua boca, teu abraço,
Quero sim me dar ao prazer de ser só amante.
Vem mais, que cheguemos ao limite da exaustão,
Que transpassemos todas as barreiras da paixão,
Que voemos bem mais alto que nossos desejos,
Quero tudo que o corpo e a paixão nos permita.
Quero sentir esse cheiro entranhado no ar,
Lençóis atirados em qualquer canto, a cama nua,
Roupas estirados ao chão em desarmonia,
Respiração ofegante, risos de contentamento,
Cumplicidade e conforto em nossos olhares.
Quero a certeza da alma lavada e leve,
Do corpo agradecido e o coração afagado,
Olhar teus gestos já brandos, acalmados,
E o riso cândido acarinhando meu olhar.
E quando tomarmos a rua, já fim da tarde,
As calçadas ainda repletas e frenéticas,
Lembrarei do quarto, da cama, da lascívia,
Sentirei meu corpo cansado e compensado,
Com a certeza que a vida merece ser vivida, assim.
Tardes quentes de amores fortuitos,
Embebedado de pecado e de paixão,
Transgredindo todas as convenções,
Violando os hábitos, aviltando o comum.
Joguemos ao lixo o medo do descaminho,
Vamos nos dar ao direito do prazer total,
Extraído dos nossos corpos, simplesmente,
Fazendo dessa tarde um paraíso só nosso.
Deixemos a vida comum correr lá fora,
Aqui dentro importa a luxúria que nos envolve,
Importante é ter teu corpo, tua boca, teu abraço,
Quero sim me dar ao prazer de ser só amante.
Vem mais, que cheguemos ao limite da exaustão,
Que transpassemos todas as barreiras da paixão,
Que voemos bem mais alto que nossos desejos,
Quero tudo que o corpo e a paixão nos permita.
Quero sentir esse cheiro entranhado no ar,
Lençóis atirados em qualquer canto, a cama nua,
Roupas estirados ao chão em desarmonia,
Respiração ofegante, risos de contentamento,
Cumplicidade e conforto em nossos olhares.
Quero a certeza da alma lavada e leve,
Do corpo agradecido e o coração afagado,
Olhar teus gestos já brandos, acalmados,
E o riso cândido acarinhando meu olhar.
E quando tomarmos a rua, já fim da tarde,
As calçadas ainda repletas e frenéticas,
Lembrarei do quarto, da cama, da lascívia,
Sentirei meu corpo cansado e compensado,
Com a certeza que a vida merece ser vivida, assim.