fonte imagem: http://www.majarti.blogger.com.br
D E S A T I N O
Preciso pintar os meus dias de todas as cores.
E perfumar o ar que respiro com um perfume bom.
E ouvir uma música que mude o meu tom.
Para sobreviver ao maremoto e não morrer no meu tédio
Preciso ter garra, ter gana, ter luz e calor.
Não posso mais viver das sobras e migalhas do amor
Estou num deserto com sede e sem direção.
Dói tudo em mim, sou só emoção.
O tempo ta lento e não sai do lugar.
Não avisto nenhum porto onde eu possa atracar.
A minha vida virou ,de vez, do avesso,
não tem mais fim nem começo,
talvez, este seja o preço que eu deva pagar
por me apaixonar.
E nesse meu desatino,
esgotaram-se todas as minhas forças
para continuar.
No momento, o que sei fazer é só chorar .
Balburdio de vozes internas me perturbam
e não me deixam pensar.
Meu pranto aperta o meu peito,
não faço mais nada direito,
estou presa no chão sem sair do lugar.
Preciso de vida, de reza , de vela, nem sei mais de quê...
Sou pó da poeira perdida na estrada de terra
Sou hera grudada no muro dos casarões em busca do sol de que tanto preciso para sobreviver.
Estou cega, surda e sem voz,
com a alma enlouquecida e transbordada de nós
Não sei nem mais quem eu sou, muito menos pra onde vou
E nem tenho certeza se quero mais me encontrar.
D E S A T I N O
Preciso pintar os meus dias de todas as cores.
E perfumar o ar que respiro com um perfume bom.
E ouvir uma música que mude o meu tom.
Para sobreviver ao maremoto e não morrer no meu tédio
Preciso ter garra, ter gana, ter luz e calor.
Não posso mais viver das sobras e migalhas do amor
Estou num deserto com sede e sem direção.
Dói tudo em mim, sou só emoção.
O tempo ta lento e não sai do lugar.
Não avisto nenhum porto onde eu possa atracar.
A minha vida virou ,de vez, do avesso,
não tem mais fim nem começo,
talvez, este seja o preço que eu deva pagar
por me apaixonar.
E nesse meu desatino,
esgotaram-se todas as minhas forças
para continuar.
No momento, o que sei fazer é só chorar .
Balburdio de vozes internas me perturbam
e não me deixam pensar.
Meu pranto aperta o meu peito,
não faço mais nada direito,
estou presa no chão sem sair do lugar.
Preciso de vida, de reza , de vela, nem sei mais de quê...
Sou pó da poeira perdida na estrada de terra
Sou hera grudada no muro dos casarões em busca do sol de que tanto preciso para sobreviver.
Estou cega, surda e sem voz,
com a alma enlouquecida e transbordada de nós
Não sei nem mais quem eu sou, muito menos pra onde vou
E nem tenho certeza se quero mais me encontrar.