Pra você confesso

Como posso ler algo que me atormenta,

De um amor impossível, que em meu peito urge.

Que como faca de açougue me rasga as víceras,

Rouba meu fôlego ao relembrar.

Como posso ler algo escrito em meu peito,

Gravado em negrito no coração.

Derramo a ti pela boca as palavras,

Onde nelas confesso a largas,

O grande desta paixão.