No Silêncio da noite

Angelo Trombetta e

Kalena

Sunday, August 08, 2010 9:06 PM

em :

MEU CORPO

O espelho ali, impoluto

Vejo-o olhando para mim

Percebeu, enrubeceu

Abaixou o olhar e,

E o cobriu com o véu (kalena)

Espelho, espelho meu

Haverá tão bela metade

De mim vivendo fora de mim (Ângelo Trombetta)

Olhei para ele

Com desafio

Meu corpo

Dentro do espelho (kalena)

E o meu vulto fora dele

Querendo estar com ela

Dentro dele

Como um jogo de dois sóis (Ângelo Trombetta)

Viro de lado

Olho meu perfil

Corporal, hormonal (Kalena)

As linhas do meu amor

São idênticas ao teu corpo (Ângelo Trombetta)

Mostro o outro lado

Vejo meu corpo

Ainda molhado

Proporcionado

Ainda desejado

Orvalhado (kalena)

Como a face oculta da lua

És metáfora em meu jardim

Culto ao fogo ou relento (Ângelo Trombetta)

Dou as costas

Para o espelho

Olho-o de soslaio

Envaidecido admira

Quase desmaio (Kalena))

Suas costas

São duas ondas brancas

Subindo lado a lado, sereníssimas

Escalando a gravidade oposta

E entre elas o rastro da beleza (Ângelo Trombetta)

Vejo minhas próprias formas

Arredondadas, firmes...

Levemente bronzeadas,

Aveludadas (kalena)

Nada além

Que curvas acentuadas

De um destino homem ( Ângelo Trombetta)

Ponho-me de frente

E a beleza não é

Aparente...

O espelho sorri,

Abaixa os olhos, novamente

Observa longamente

Suavemente sorri

Desnudada percebi

Tinha deixado a toalha,

Cair... ( Kalena)

Meu sorriso

Te observa com ardor

Feito mil lobos

Mas meus olhos

Não caem com a toalha... (Ângelo Trombetta)

P.S- Poema baseado no poema de Kalena " MEU CORPO" ,

publicado no ano de 2008.

Than's very much Ângelo.

Kalena, 2010

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kalena
Enviado por kalena em 11/08/2010
Código do texto: T2430945
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