Saudades, flor de amor
Não agüento mais essa saudade,
É como idade avançada:
Dói demais. Fico na calçada,
Com um amor sem idade.
Ai que saudade que sinto,
Eu sei que sinto, mas minto.
Finjo não sentir, finjo sim,
E assim, vou rápido ao fim.
Quem sabe assim,
Mentindo e agindo ao avesso,
Eu encontre, no meu revesso,
O ato que me leve ao Sim...
Um dia lá eu chego,
Quem sabe seja cedo,
Também se for tarde,
Eu vejo que tentei e cheguei.
Mas que seja eterno,
Sem nenhum terno.
Ou qualquer coisa que mate,
Esse amor tão lindo,
Quanto à flor que você me deu,
Mas que veio a dor, e então se perdeu.
"Leiam minha apresentação: http://www.recantodasletras.com.br/cartas/2394709"