Saudades, flor de amor

Não agüento mais essa saudade,

É como idade avançada:

Dói demais. Fico na calçada,

Com um amor sem idade.

Ai que saudade que sinto,

Eu sei que sinto, mas minto.

Finjo não sentir, finjo sim,

E assim, vou rápido ao fim.

Quem sabe assim,

Mentindo e agindo ao avesso,

Eu encontre, no meu revesso,

O ato que me leve ao Sim...

Um dia lá eu chego,

Quem sabe seja cedo,

Também se for tarde,

Eu vejo que tentei e cheguei.

Mas que seja eterno,

Sem nenhum terno.

Ou qualquer coisa que mate,

Esse amor tão lindo,

Quanto à flor que você me deu,

Mas que veio a dor, e então se perdeu.

"Leiam minha apresentação: http://www.recantodasletras.com.br/cartas/2394709"

Le Vay
Enviado por Le Vay em 10/08/2010
Código do texto: T2430538
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