NÃO SE MARCA TEMPO

Cego de uma cegueira vã

tu estás e o teu coração,

que desejado foi para morada

Desejei morar o corpo em teus braços,

e no teu sentir minha emoção

assim, corpo alma, amor paixão.

Este amor grande e sem limites,

amor bobo como um infante,

amor forte como de um amante,

e meio trôpego como de um errante.

É amor um pouco de tudo,

às vezes até amor platônico...

outras vezes, um amor quente,

de corpos ardentes, delirante.

Não põe fim a esse amor irreal

que alimenta sentires combalidos,

pelas vicissitudes da vida ferida.

Fá-lo antes, achar-se querido

Amado sim, amante forte

beijos tantos de perder o norte

apossado de ti se tornou gigante

no peito cravado, esse amar brilhante

Não determines tempo para ele,

caminhemos juntos adorável amigo,

mesmo que em linhas paralelas...

seja companheiro, jamais desabrigo

Vitoria Moura 29/01/2009

Ma Vie
Enviado por Ma Vie em 04/08/2010
Reeditado em 10/11/2010
Código do texto: T2417483
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