NÃO SE MARCA TEMPO
Cego de uma cegueira vã
tu estás e o teu coração,
que desejado foi para morada
Desejei morar o corpo em teus braços,
e no teu sentir minha emoção
assim, corpo alma, amor paixão.
Este amor grande e sem limites,
amor bobo como um infante,
amor forte como de um amante,
e meio trôpego como de um errante.
É amor um pouco de tudo,
às vezes até amor platônico...
outras vezes, um amor quente,
de corpos ardentes, delirante.
Não põe fim a esse amor irreal
que alimenta sentires combalidos,
pelas vicissitudes da vida ferida.
Fá-lo antes, achar-se querido
Amado sim, amante forte
beijos tantos de perder o norte
apossado de ti se tornou gigante
no peito cravado, esse amar brilhante
Não determines tempo para ele,
caminhemos juntos adorável amigo,
mesmo que em linhas paralelas...
seja companheiro, jamais desabrigo
Vitoria Moura 29/01/2009