POEMA DAS HORAS
O pôr do sol, vai caindo,
caindo, no horizonte pétreo,
revestido por uma fantástica placidez
ao perpassar das horas.
Horas que vão dizendo adeus,
para anunciar que outras virão
e não serão mais iguais as que se foram.
Horas da espera, do silêncio, da angústia
e tristeza.
Horas ínfimas de prazer.
Horas desvairadas de lamento ao vagar o pensamento,
onde a sinfonia do marulhar das ondas
se perdem nas quimeras do olhar.
Horas perdidas como partícula do cosmo
no remanso de sonhos inacabados.
Horas derradeiras que martelam tique-taques
que me fazem perder o norte
de tanto te amar.
(Poema inspirado no pôr-do-sol das ruínas
do Forte São Pedro - Fernando de Noronha)
O pôr do sol, vai caindo,
caindo, no horizonte pétreo,
revestido por uma fantástica placidez
ao perpassar das horas.
Horas que vão dizendo adeus,
para anunciar que outras virão
e não serão mais iguais as que se foram.
Horas da espera, do silêncio, da angústia
e tristeza.
Horas ínfimas de prazer.
Horas desvairadas de lamento ao vagar o pensamento,
onde a sinfonia do marulhar das ondas
se perdem nas quimeras do olhar.
Horas perdidas como partícula do cosmo
no remanso de sonhos inacabados.
Horas derradeiras que martelam tique-taques
que me fazem perder o norte
de tanto te amar.
(Poema inspirado no pôr-do-sol das ruínas
do Forte São Pedro - Fernando de Noronha)