Ela
Emergiam os instintos na noite
E em seus olhos naufragava a fúria
Olhos famintos de paz de ais de dor
Um pedido de misericórdia em favor
Daqueles que te olham por amor
Não era mais boca, pele e cabelo
Eram almas com travesseiros
Que adormeciam ao luar
Não tinha Ana, Joana, Poliana
Ou Carolina, menina, traquina
Não tinha mais Ilana, Juliana, Amanda
Ou qualquer outro ar de menina
Era apenas ela,
Puramente ela
Todas elas nela
Na tela
Janela
Era ela, era ela
mais que todas elas, era ela.