FARRAPOS RETORQUIDOS

FARRAPOS RETORQUIDOS

Rasguei os farrapos retorquidos

os penssamentos que envenena o coração,

Protegi meus olhos com lentes de coraça

para reprimir a daltônica lente do engano.

E para debelar o epicentro da incerteza

na aurora que renasce a cada dia,

Recusei os farrapos retorquidos,

que veste de trapilhos a mentira.

E nesta efervescente infusão,

que penetra na mente e resvala na alma,

Os trapos frangalhos descaminho,

São fios nostalgia no excesso do acaso.

Refitei com olhos estilhaços

Este sentimento voraz disseminante

Sufoquei as inverdades com trapilhos

Este pensamento que maltrata o coração.