OH!!
Oh, Shakespeare!
Se realmente: “Nós somos feitos da mesma matéria dos nossos sonhos.”
Aonde então, estão os sonhos que um dia sonhei?
Se minhas folhas em branco voltei a preencher,
falando dos meus espinhos,
do meu jeito de ser,
da esperança de viver o presente,
e deixar de mansinho o futuro acontecer,
Então, onde estão os sonhos, que um dia sonhei?
Prenúncio de odes,
Ciladas à parte,
Seu doce perfume,
Nebuliza o meu ar.
Estão aonde então, os sonhos que um dia sonhei?
Na eternidade de um segundo?
No virar de uma esquina?
Nos olhos da minha amada?
Ou será que assim, como a noite traz os sonhos...
Certas perguntas... nunca devem ser respondidas!