TUDO VEM DO NADA

Tudo Vem do Nada

Chegou a frente ao mar

Sentou-se num banquinho

Só queria o vento nos cabelos

Ficava ali parada

Menina de sonhos ao luar

Contava onda por onda que quebrava

Não queria piedade do mundo

Apenas o direito de amar

Olhava o balé das estrelas

Que brilhavam no céu

Rodeadas de nuvens de algodão

Que não tinham o peso da vida

Apenas a emoção do seu coração

A cada golpe do mar

Nas pedras que nem se moviam

Ela sentia uma dor

Que nem os amantes queriam

Começou a sentir tanto frio

Do vazio que vinha da alma

E a revolta do mar virou paz de um rio

Foi ai que encontrou sua calma

A menina de pura magia

Segurou uma lágrima ao olhar o horizonte

E queria ver sua alegria

Nascer por detrás daquele monte

O infinito começava a ter um azul

De tonalidade mais clara

O sol aparecia como o dono do mundo

Anunciando uma nova manhã

E ela apertava no peito o sentimento

De não ter mais um beijo de hortelã

Despediu-se da ultima estrela

Dedicou um beijo ao luar

Deixou que o sol a tocasse

Ele veio ensiná-la a amar

E no fim desse espetáculo da natureza

Ela entendeu o amor com certeza

Que ele vem do nada

E daí desperta toda a beleza

Foi pra casa mais feliz

Com o corpo mais leve e em paz

Na esperança que na próxima dança

O amor esteja com ela acariciando seu corpo macio

E explicando toda a revolta do mar

E toda a serenidade do rio.

By Everson Russo

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Everson Russo
Enviado por Everson Russo em 15/06/2010
Código do texto: T2320797
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