De repente... algo mais profundo...

Num instante de descontração passei a sonhar...

Na distração de um momento eu comecei a me encantar...

A luz de um lindo sorriso me fez menino,

Ficar admirando um rosto me deixou pequenino...

De repente, pensava muito naquele olhar,

Meus pensamentos eram os reflexos de um semblante...

No espelho, o raiar cintilante...

Os vidros quebrados refletiam o seu lume...

Uma fantasia louca invadia o meu interior,

Ter devaneios por um grande amor...

Escrevi assim este poema, de repente,

Repentinamente, veio ao coração a vontade de escrever...

Como se eu bebesse todo o azul do mar...

E me afogasse no oceano mais belo...

Não havia o caos no meu pensar mais sombrio,

Nem se elevavam névoas na imaginação...

Quis mergulhar fundo nestas águas tão sonhadas,

Caí em profundo num mar tão apreciado...

E, quando adormecido, eu via uma miragem muito amada...

Mas na hora de acordar eu continuava...

A sonhar acordado com o seu carinho...

Desejar ter a verdadeira ternura comigo...

De repente, eu encontrei-me como um escravo,

Preso nas masmorras do sentimento mais puro...

Achei-me num cinema do amor mais romântico,

Estar com a mulher que me fez desvairar pelo espaço...

Fazer-me distraído e sonhador...

Deixar-me iludido e repleto de encantamentos...

Sua beleza era por fora e por dentro...

Era tão bonita que dava desejo de abduzir...

Junto de mim pela vida inteira...

Talvez tê-la para sempre na existência...

Wanderson Benedito Ribeiro
Enviado por Wanderson Benedito Ribeiro em 14/06/2010
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