CUMPLICIDADE
Eu vi brilhar em teus olhos a vontade,
De abraçar-me sufocar-me com teus beijos,
Se eu percebia algo assim em tua mente...
Era igualmente os mesmos meus desejos.
Vi teus olhos ao encontrar o meu olhar,
Dizerem coisas que as palavras escondiam,
Desta maneira tão estranha de falar...
Nossos olhares confessavam o que queriam.
Quantas vezes precisei me controlar,
Pra não notares o desejo que eu sentia,
Pois te despia simplesmente com olhar,
Em pensamento sem pudor te possuia.
Quantas vezes minha calma aparente,
Transformava-se numa grande confusão,
Por não poder controlar a minha mente,
Nem acalmar o meu pobre coração.
Vamos acabar com tanto sofrimento,
Conter desejos sem qualquer razão,
Seguiremos o que dita o pensamento,
Não há pecado em despertar uma paixão.