Salpicos De Amor
Acordou com um salpico,
que lhe tocou ao de leve,
corpo onde me aplico,
salpicando Amor a quem ja o teve...
Ventos sopram contra mim,
sonhos que viram em curvas eternas,
no caminho errado é assim...
prevalecendo, amores fechados em cavernas...
Salpicando ao de leve...que arrepia,
sem suplicar o direito de amar,
na caverna o meu amor prevalecia,
sem que salpicos do teu, o podessem alimentar...
Sem solução neste presente,
fujo da dor que não dói,
quando ao longe a sinto ausente,
amor fechado que corrói,
o interior... no meu ser dermente...
Acordou com um salpico,
de tal forma lhe tocou,
mas meu amor não se soltou,
de tão preso no meu grito...
Nuno Godinho
4-6-2010