Doentes de Amor

Por vezes, a saudade é absoluta.

Desejo morrer intocada, se não voltares mais não.

Subirei a avenida em dia de chuva e ficarei doente de amor.

Quem sabe virias ao meu leito de dor, dedicar-me alguma atenção.

_________SUAVIDADE

Que jamais voltes a dizer sobre isso!

Então não sabes o amor que tenho?

Não sabes o quanto quero um compromisso?

O que seria de mim, se acaso adoecesses?

E se eu não tivesse mais força, quando enfim, tu padecesses?

Haverias de voltar de teu leito, e trazer-me alguma sorte?

Ou seria eu mais um moribundo do amor, a penar em agonizante morte?

_________IMBRANATTO

Melissa Lorenzi
Enviado por Melissa Lorenzi em 25/05/2010
Reeditado em 26/09/2010
Código do texto: T2279800
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