Doentes de Amor
Por vezes, a saudade é absoluta.
Desejo morrer intocada, se não voltares mais não.
Subirei a avenida em dia de chuva e ficarei doente de amor.
Quem sabe virias ao meu leito de dor, dedicar-me alguma atenção.
_________SUAVIDADE
Que jamais voltes a dizer sobre isso!
Então não sabes o amor que tenho?
Não sabes o quanto quero um compromisso?
O que seria de mim, se acaso adoecesses?
E se eu não tivesse mais força, quando enfim, tu padecesses?
Haverias de voltar de teu leito, e trazer-me alguma sorte?
Ou seria eu mais um moribundo do amor, a penar em agonizante morte?
_________IMBRANATTO