QUE PRIMOR
Que primor, que beleza
fulgurante era aquela.
Aqueles olhos de beleza irreal
ludibriaram minha razão.
Como um sopro inefável de brandura
suas doces palavras soaram
como o alarido celestial dos anjos,
Evocando o meu amor por ti.
Que prazer eu senti,
Um desejo incontrolável tomou conta de mim,
e como um ébrio endoidecido
eu não distinguia realidade de sonho.