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O endereço da alma não é o corpo é o universo
Seja lá onde fique
A cabeça é uma via láctea cheia de sonhos
Os pensamentos rodeiam os cantos do infinito
Fora do controle de Deus, de mim e do entendimento
Sou pedacinhos de papel picado voando no vento
E que contém a poesia inconclusa de algum anjo contrafeito
Vivo fora da dimensão conhecida
Que imensidão seria essa?
Quem poderá reunir meus pedaços e me ler?
Oh amor, salve-me
Abra as porta do teu céu e me recolha
Termine os versos
Cole-me no seu caderno de poemas
E mostre que estes pobres versos é seu amor
A quem resgataste numa manhã cinzenta.
 

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 08/05/2010
Reeditado em 12/02/2012
Código do texto: T2244444
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