É como pintar uma tela

O olhar apoiado no beiral da janela

Olhando a chuva deslizar suavemente pelo seu corpo

Sedento do amor já quase morto

Seus seios são palavras ao vento

Cálidos

Solitários

Como as sombras sem holofotes

Como se estivessem perdidos no tempo

Suplicando por leves toques

Seus olhos brilhavam a procurar

Ansiosos por achar

Para tentarem seduzir

Sem saberem que por mais que seja linda

Poderá ter

O amor que um dia lhe deu

 Tanto prazer