AUTONOMIA
Encarcerada
Encarnada
Em teus gestos
Em tuas mãos venusianas
Amarras
Abraças
Minhas vértebras intrusas
Eu,sentinte
Siamesa,tua
Na litania dos teus desejos
Cravas-me
Escavas-me
Porque procuras-me
Em sondar dos teus olhares
Em tua secreta vilegiatura
Como ser fugidia
Das tuas cercanias
Sem tua ordem
Nem tuas cicatrizes?