DEIXA EU TE AMAR

Confesso que conspirei com a solidão,

para receber teu beijo e bondade.

Não usurparei todo amor de tua alma,

nem irei desfazer seus sonhos azuis.

Quero apenas um dia sentir o gosto do seu amor.

Não cessarei os prantos nem impedirei os sorrisos,

e o sol brilhará sem a minha permissão.

O choro leva a alma o sentido exato do sofrer,

e faz descobrir o valor da alegria.

Irei ouvir dos anjos a sinfonia,

no momento que eu amar você.

Se sentes medo de me amar,

E estar cativa nas prisões do arrependimento,

saiba que só naufraga o barco que desafia o mar,

pois na segurança do porto barco algum sentirá,

a sensação de ter o vento tremulando as velas.

Mas se decidires então,

fundir em mim os prazeres de sua alma.

Prometo-lhe que os temores da cruel tempestade,

não alcançarão o seu coração.

Acalentarei em eternidade seus desejos,

no fecundo instante que deixares eu te amar.

Jayme Tijolin
Enviado por Jayme Tijolin em 16/04/2010
Reeditado em 12/01/2011
Código do texto: T2201727
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