ESPERO...
Olhos de meus fartos pensamentos
Propósito cheio de juras e incrementos
As janelas estão vazias do teu sorriso
Aberta a casa do amor em noite suspensa
O amor é sempre aquele que se consome a dor
A vida é sempre aquela que se habita o punhal
A poesia segue como num funeral florido e fim
E o fim sempre aquela ponta de tristeza entornada
Vasos todos de meus jardins encantados de aromas
Violetas Margaridas Rosas todas despidas e ardorosas
Portando para mim o retrato fiel do leito amado e regado
Excitados os versos conduzidos à sala duma repressão
Virá dormitar sobre a Lua o amante Sol dos Céus Azuis
Um musicólogo em perfil de anjo subirá as Colinas Verdes
Alcançados serão aqueles que olharem para o Grande Mestre
Anunciado em Vozes Semblantes Pensamentos Sonhos e Condições...