A noite seguinte
Chove lá fora... eu fico escutando
O som dos pingos caindo no telhado
Vão despertando em mim a saudade
De alguém que eu deixei no passado
Companheira fiel das noites de chuva
Nesta mesma janela comigo sentava
Com a mão em concha aparando a água
E sobre as flores da varanda jogava
E dizia sorrindo... a chuva não chega lá
Repare a felicidade delas ao receber
Cada gota desta água abençoada
Hoje... sozinho eu amargo a saudade
Que, ela deixou espalhada pelo quarto,
Como se fosse voltar na noite seguinte!
Balneário dos Prazeres: 16 / 03 / 2010