FRAGRÂNCIA DE UMA UTOPIA
Em uma de minhas fantasias discretamente
acomodado nas asas de uma utopia,
deambulei pelo mundo, conhecendo novas esferas.
Adejei sobre os mares, voei com as gaivotas,
e muito perto me aproximei do pôr-do-sol.
Observei do mesmo modo, o manto negro do céu,
todo ele adornado com a resplandecente luz
lunar acompanhada por todo o seu elenco estelar.
Durante o lazer incomum, presenciei outros
astros que mereciam serem observados pela
beleza inusitado de todos, ou até pincelados em quadros.
Do alto dessa magia, distingui a beleza sem-par
de uma mulher. Beleza associada com a candura
de uma singela flor contendo um expressivo olor
que pela sua delicadeza, chamei-a de amor.
Foi tão expressiva essa transição que
se deu comigo, que ao despertar dessa
letargia chamei-a pelo nome que lhe dei.
Não sei onde foi ou se ela foi apenas fruto de
minha imaginação, mas de tudo que passei
nesse devaneio, causa espanto que aquela fragrância
ainda continua a perfumar minha cama.