Essência pura
É noite. Penetro em teus desejos,
num rio de saliva, que banha o leito,
ao acariciar tua face, os tantos beijos,
no rastro da língua, pelo teu peito...
Nessa tua exuberância opulenta,
ditosa mulher, sem os falsos pudores,
desta doce aventura, a carne sedenta,
preenchendo o ar com os teus odores...
Ao cobrir essa tua essência pura,
quebra-se o silêncio da noite escura;
dos corpos, pelo amor, a arte final.
Nasce então, um suntuoso poema:
as letras, poucas para descrever a cena,
a força, toda a fúria de um vendaval...
Oswaldo Genofre
É noite. Penetro em teus desejos,
num rio de saliva, que banha o leito,
ao acariciar tua face, os tantos beijos,
no rastro da língua, pelo teu peito...
Nessa tua exuberância opulenta,
ditosa mulher, sem os falsos pudores,
desta doce aventura, a carne sedenta,
preenchendo o ar com os teus odores...
Ao cobrir essa tua essência pura,
quebra-se o silêncio da noite escura;
dos corpos, pelo amor, a arte final.
Nasce então, um suntuoso poema:
as letras, poucas para descrever a cena,
a força, toda a fúria de um vendaval...
Oswaldo Genofre