Debutar das flores...
Flana o zéfiro !
Valsando em meio às flores as folhas secas
E gravetos retorcidos, carpindo o desamor
No teatro das nuvens cinzentas dos poetas
Em cena o primeiro ato, os amantes da dor...
Ruge o vento...
Galopa por entre a campina da orgia versada
Onde o sonhar, nada custa copulando a Dália
No aéreo da Cravina e a faz dama mui amada
No tálamo de Crisântemos e Tílias o ar inebria...
Sopra a aragem...
Odor em gotas de âmbar nas asas da crisálida
Fecha a cortina do encanto, ecoando a sinfonia
Anunciando o segundo ato, a paixão cálida...
Dançando nas fitas Rosas a cantata da harmonia...
Gira à brisa...
De encontro ao redemoinho, hiante a cancela
Mira a quimera do vento, a alcatifa de pétala
De Túlias encarnadas nas guirlandas de impala
O amor germinado no tempo reluz não resvala...
“A Poetisa dos Ventos”
Deth Haak
20/6/2006
Leitura recomendada: "ESSA ALMA QUER REZA!"
Flana o zéfiro !
Valsando em meio às flores as folhas secas
E gravetos retorcidos, carpindo o desamor
No teatro das nuvens cinzentas dos poetas
Em cena o primeiro ato, os amantes da dor...
Ruge o vento...
Galopa por entre a campina da orgia versada
Onde o sonhar, nada custa copulando a Dália
No aéreo da Cravina e a faz dama mui amada
No tálamo de Crisântemos e Tílias o ar inebria...
Sopra a aragem...
Odor em gotas de âmbar nas asas da crisálida
Fecha a cortina do encanto, ecoando a sinfonia
Anunciando o segundo ato, a paixão cálida...
Dançando nas fitas Rosas a cantata da harmonia...
Gira à brisa...
De encontro ao redemoinho, hiante a cancela
Mira a quimera do vento, a alcatifa de pétala
De Túlias encarnadas nas guirlandas de impala
O amor germinado no tempo reluz não resvala...
“A Poetisa dos Ventos”
Deth Haak
20/6/2006
Leitura recomendada: "ESSA ALMA QUER REZA!"