UM AMOR DESNATURADO

Amor de fim de noite

Exposto ao desabrigo da razão

Se debate e não se decide

Entre o querer e o não fazer

Perdido entre métricas e sílabas

Só assim pode estar

Livre de desbotamentos racionais.

Não há palavras para decodificar

O que foi sem nunca ter sido

E o que é - ainda que oculto

Na névoa do vir a ser.

Brilho fátuo de fogos de artifício

Enquanto a quintessência do sentimento

Veste sua armadura impenetrável

Outra vez

E sempre...

Zel Soares
Enviado por Zel Soares em 13/02/2010
Código do texto: T2085822
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