INCONSTÂNCIA
Procurei o amor: outra vez fugiu.
Da minha inconstância e frivolidade.
Não viu sombra no sol morno de Abril,
Eu era um Inverno na minha vaidade.
Passaram-se meses ,anos,o sol não abriu.
Da mesa do bar para minhas loucas vontades.
Tu eras o tempo exato que eu procurava,
Um Verão para acalmar as minhas tempestades.
Mas nunca encontrei o amor verdadeiro.
Como um fogo que nunca vai se apagar.
Como um sol a brilhar no meu ser inteiro.
Passaram-se então muitos e longos Janeiros.
O tempo parece tão igual ao que já vi passar.
Só alcovas vãs ,sem encontrar um amor verdadeiro.