AMOR SELVAGEM

Na razão alienada da emoção

Enrosco-me nesse amor selvagem.

Entre risos longos e fartos

Desfaço meu olhar que rasga

Céus e terras...

Nesse amor onde rola

Sons em abraços

A vida fica sem espaço

Em corpos que se refazem

Da euforia.

Farto-me nesse amor selvagem

Que na primavera brota flor

Em sorriso.

Nesse recanto onde adormeço

Meu cansaço, rejuvenesço em alma

E respiro o que embebe

Meu ser em juízo.

Neila Costa
Enviado por Neila Costa em 02/08/2006
Código do texto: T207608