AMOR SELVAGEM
Na razão alienada da emoção
Enrosco-me nesse amor selvagem.
Entre risos longos e fartos
Desfaço meu olhar que rasga
Céus e terras...
Nesse amor onde rola
Sons em abraços
A vida fica sem espaço
Em corpos que se refazem
Da euforia.
Farto-me nesse amor selvagem
Que na primavera brota flor
Em sorriso.
Nesse recanto onde adormeço
Meu cansaço, rejuvenesço em alma
E respiro o que embebe
Meu ser em juízo.