MORRER DE AMOR
Morrer de amor, não se morre mais.
Pura fantasia de poeta
envolta em trágicos véus
em mortes tradicionais
dos amores impossíveis
e castigos dos céus
tão comuns outrora.
Mas hoje , no entanto,
ao vermos nossos sonhos
marcados pelo pranto
pensamos fortemente
nos libertar de tudo
mandar a dor embora
a tudo suprimir
entregues ao repouso derradeiro
longe do amor
deixando a vida ingrata
e o algoz sofrendo
o remorso desse triste fim.
Quem já não desejou
sumir do mundo
mesmo por um segundo?
Mas a vida continua
E quem ontem sofria
E clamava pela redentora morte
Hoje renasce maior e mais forte
vivendo novo amor, nova ilusão
vibrando novamente de paixão.