SEM LUGAR...
Nem sei se ainda vive em mim a águia...
Sou aquela ave de asas quebradas,
que perdeu as asas quando tu partiste.
Olho em tua alma e vejo o lamento,
o arrependimento e, em mim
não há mais o desejo de ter-te,
aconchegada em meus braços.
Peço julgamento... E, diz
ao sábio senhor do tempo
que se nem a rua te quiser, te renegar
até os bancos da velha praça,
volta Mulher, mulher insana que mudou meu rumo
se foste embora, voltar não tem sentido
mas te acolherei tenhas a certeza
só que no meu mundo, já não tens lugar
Vitoria Moura 31/01/2010