Ciumentinho

Ciumentinho

Não quero nem pensar

não quero nem imaginar

em ver você

sentadinha

no colo de outro alguém

Seus beijos

que eram meus

só meus

Agora podem

estar adoçando

os lábios de outro alguem

você me chama de ciumentinho

e eu confesso que sou mesmo

Fico na berlinda

lembrando dos seus abraços

do teu corpo colado ao meu

do seu cheiro quente e perturbador

carinhosa e única em minha vida

Agora lanço o nosso destino

a nossa sorte.

Só os Deuses sabem

qual o nosso verdadeiro futuro.

Se será apenas um sonho, uma miragem,

ou uma eterna realidade.

Andréa Ermelin

01 de Janeiro de 2010

Salvador-Bahia/ Brasil

Andréa Ermelin de Mattos
Enviado por Andréa Ermelin de Mattos em 01/02/2010
Reeditado em 22/03/2015
Código do texto: T2063316
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