Saborear-te!

Triste sina Divina

Esculpir ser tão magnífico

E olhar-te por fim, menina,

Sem poder usufruí-lo

Já eu, pobre mortal

Entrego-me, sou mesmo pecador!

E sem medo de mal algum

Provo de ti, sem nenhum pudor!

No momento extasiante

Refaço teus contornos

Pra isso, utilizo no instante

De meus lábios mornos

Milimetricamente perfeita

Não me canso de admirar

Tu, por Deus, concebida

Para um privilegiado saborear!