MILAGRE DO AMOR
Em veste diáfana quase nua,
Ela na relva deitada,
Estremecia com o frio que fazia...
Ouvia a música que tocava.
Mesmo com olhar perdido,
Para o céu olhava fascinada
Ele vem e a acolhe com poesia
Sedutoramente recitada
Que a aquece com voz doce
Ternamente embargada
Mergulharam, se molharam
Na água do amor que corria
Quando se uniram os corpos,
Viraram anjos sem jamais
Terem pisado o caminho,
A soleira do portal do Céu,
Milagre do amor que nascia
Vitoria Moura 25/01/2010