QUEM DEIXA O AMOR MORRER

A compaixão robustece meu olhar, ao fitar a vida sua.

Que confronta com pesar o passado,

Debruçando por entre atos errados.

Explicitando as vísceras de sua alma na rua.

Teus cambaleantes passos sem futuro.

Contribuem para inebriante tédio,

Visto que não há confiança, no que não sério.

Camufla o brilho do sol, com um olhar obscuro.

Questiona os deuses e aos anjos pergunta a razão de tal agouro.

Como quem acredita que as forças do universo ou as coisas místicas,

Sejam as razões de teu sofrimento e pranto.

Desejo que com isso tu aprendas, e consiga entender.

Que a tristeza, a solidão e as dores do arrependimento,

Cobram um alto preço, de quem deixa o amor morrer.

Jayme Tijolin
Enviado por Jayme Tijolin em 19/01/2010
Reeditado em 19/01/2010
Código do texto: T2038875