AQUELA CHUVA, AQUELA MANHÃ

Aquela Chuva Aquela Manhã

Aquela chuva que caia

Naquela manhã fria de inverno

Era o seu corpo que partia

Pra escrever os seus poemas em outro caderno

A tristeza se tornou infinita

Logo naquela manhã

Que poderia ser a mais bonita

Eu vi seus olhos tristes

Se despedirem dos meus

Eu vi o seu amor

Que naquela neve se perdeu

Folhas bailavam em galhos

Que cantavam ao som dos ventos

E debaixo dos nossos agasalhos

As marcas dos nossos momentos

Viraram historia como um rabisco

Que a chuva pode apagar

E hoje é apenas um cisco

No olhar a incomodar

A dor é tão fria como o gelo

Da alma que não atende ao apelo

De um coração que sofre sozinho

Pela distancia que separa esse caminho.

By Everson Russo

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Everson Russo
Enviado por Everson Russo em 19/01/2010
Código do texto: T2038193
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