De amor

Serei do teu amor sonata sem atalhos

Na clave de sol acolherei teu pranto

Fazer da minha dor teu manto santo

Hei de cerzir com ardor os teus retalhos.

Serei pra ti seara de amor galhardo

Desejo fiel a minha eterna flor de lis

Assenta’lma faceira em tons de gris

Amar-te será então meu leve fardo.

Do meu amor hei de senti-lo inteiro

Porquanto o tempo há de sê-lo eterno

Não darei à solidão maus argumentos

Em nada desatento faço-me servo

Do teu corpo_ poema sem acanhamentos

Percebo nosso encanto verdadeiro.

Fátima Mota

FATIMA MOTA
Enviado por FATIMA MOTA em 11/01/2010
Reeditado em 24/01/2010
Código do texto: T2023144
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