Última bolacha do pacote é primeiro saco de calote.

Desse teu corpo sai suavidade

Uma grande capacidade ao amor

Mulher que tece sedas do saber

É um tal bicho de ouro assim como

Eradia faz o dia florescer, uma redoma

Na noite do espanto que o homem

Fica fanho quando ela passa, e ele deixando transparecer

Nessa observação que a mulher se ousa

A sentir-se mais do que mariposa

Imagina que é abelha rainha

Mais não se espelha nem uma simpatia

Vira virulento, pois o homem fica emburrado

Não quer ser escravo da beleza feminina

E nesse impasse nem imaginam ambos

Que são estrutura de carne e alma viva igual

Dois pés no chão fazem um corpo se locomover

Assim como homem e mulher são tudo haver

Cada corpo proclama, um ao outro chama

No sentimento febril um vai de encontro ao outro

Dia faz noite e noite vira amor de casal aceso

E mulher não pode ser bolacha de pacote

E nem o homem sacana saco de calotes

Á alma é barata
Enviado por Á alma é barata em 26/12/2009
Código do texto: T1995937
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