Borboleta serelepe.

A rosa tem marido

O cravo é um bandido

Que roubou seu coração

Na minha cara pediu tua mão

Me senti agora solitário

Não quero ser adversário

Por isso me puis a escrever

Com umas letras

Invento a borboleta violeta

Que pousa na minha jaqueta

E se torna uma flor na lapela

A luz que entra pela janela

Há faz subir pelo meu cabelo

E ela voa até o espelho

De encontro ao sol amarelo

E desenha o céu azul com sua cor

Sem fim ao infinito, se impõe no incolor

Senta na flor margarida

Triste e descolorida

E nela tingi o com um tom, seu encanto

Uma mulher que caminha com seu canto

Por alí de encontro, vê a borboleta violeta

Indo vuando pela imensidão do planeta

Colorindo seu mundo serelepe

A vista da linda garota chamada penélope

Vua borboleta violeta

Que cativa, doce mulher

De beleza, se quer, onde puder

Com encanto, no entanto,

estava ao meu encontro

Voltou as minhas letras

Borboleta e me honras

As honras de uma mulher

E assim solitário não fiquei mais

E aqui estáis, minha borboleta serelepe

Que me trouxe a penélope

E assim fiquei feliz

Novamente.

Á alma é barata
Enviado por Á alma é barata em 21/12/2009
Reeditado em 21/12/2009
Código do texto: T1989227
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