MEU ACASO : ACASO MEU ( De Magela e Carmem Teresa)
Ao meu acaso...
Dei nome de mar!
E a essa solidão...
Chamei de lua.
Acaso: espaço infinito...
Em que posso sonhar e sofrer.
Esta ilusão tão pura
Que devo esconder.
Acaso: se disser que o amor é assim!
Alma e juramento...
Paz com tormento...
Beleza sem um fim.
Acaso é a imensidão no universo
Que põe luto às palavras...
E não ouve o que peço;
Nem tão pouco solta-me as asas!
Acaso, por não quer mais, seus versos...
Seus velhos textos de que tanto gostei.
Porque é na solidão que me comprazo!
Da sua leveza, prefiro o acaso, pelo tanto que amei.
De Magela/Carmem Teresa Elias