Uma lúz acende mil escuridões.

À lúz me levantá

Se a escuridão chegar

Não me perderei

O amor é imperfeito

Mesmo assim o deleito

De trevas ao amar

Puros rios de almas

Que passadas amaram

São vidas em pedaços

Onde o rio não secará

Deito ao chão

Sem chão para deitar

Em um sonho, onde não

Existe o limite para voar.

Pois quando acordo

Acende meu sol o olhar

A intensa escuridão de cera

Em que a vela pingou

Desatinou e apagou-se.

Na onde houver escuridão macabra a lúz pura chegará, até mesmo em um sonho por onde o pensamento carrega almas em rios que não secam e abismos sem fins para voar.

Á alma é barata
Enviado por Á alma é barata em 10/12/2009
Reeditado em 16/12/2009
Código do texto: T1969897
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