À ti meu amor

Deite nos meus braços,
e veja comigo o entardecer,
o bem que faz a minh`alma teus traços,
não será tudo, a eternidade para esquecer!

Que textura terá esta contemplação,
que só contigo está completa?
Tua imagem que mesclo à imensidão,
ou o amor da minha estrela dileta...?

A insinuante, rouca e sonolenta voz,
que emerge sob a ternura do teu olhar,
ontem, num tempo de solidão atroz,
foi a chuva que aliviou meu caminhar!

Deite nos meus braços...Hoje...Agora,
silencie comigo em breve oração,
deixe que o sol faça a sua hora,
e nos deixe a paz desta contemplação!

xxeasxx



Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 08/12/2009
Reeditado em 28/07/2010
Código do texto: T1966915
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