Acordes em meu violão
Demasiadas palavras de amor,
Sonhos sustentados sem nenhum sentido.
Olhar que prefere não ver,
Acordes num velho violão.
Tempo fechado lá fora,
Aqui dentro nenhum horizonte me acelera.
Olho para o teto que gira,
Na verdade, nem sei se estou acordado.
A esperança do reencontro,
De me encontrar dentro desse quarto escuro
O espelho é o reflexo das desilusões,
A janela me impede de ver além.
Meus olhos vendados pela loucura,
Vêem o teu corpo no braço do violão.
Minha mão acaricia um Fá sustenido,
E minha boca sedenta, ainda espera por um beijo seu.