PASSANTES DO TEMPO
Quem eu penso que sou?
Quem tu pensas que és?
Quem somos nós andantes,
Pedras brutas ou diamantes,
Ou simplesmente anéis?
Sim, talvez o elo perdido,
O elo que faça a ligação
Do homem com a natureza,
Da paz em seu coração,
Desses passantes, sem dor,
D’um mundo de muito amor,
No reino dos pequeninos,
Homens, mulheres e meninos,
Brancos, pretos e amarelos,
Vivendo sem mais temor.
Fica o tempo. Outros virão!
Quem passa vai fazendo fila,
Quem chega à vila, desfila.
Aos poucos os homens se vão.
Rio, 28/11/2009
Feitosa dos Santos