Tênua
Tênua,
como quem acabou de amar
como quem consente o revés.
Me pega no teu palado
E vejo ser rasgado meus torrentes anseios.
E nas tuas entranhas
faz se ouvir o meu vagido.
As marcas no chão secou
E a impetuosa chuva,
Não teve forças de apagar,
o cirurgião que cortar meu peito verá.
Agora te pego sôfrega e te engulo
me alimento do teu ódio,
E faço realizar-se em mim teus desejos.