Á alma que não se aquieta

Á alma que não se aquieta

Que sonha com a liberdade

Que vive as horas incertas

Provocando a certa realidade

Que tanta verdade desperta

No moço de curiosidade

No peito que se completa

Do velho cheio de saudade

À alma que anda deserta

Nas ruas das loucas cidades

E àquela que só se completa

No fogo das vaidades

Esses versos simples, dedico

A essas almas que vivem inquietas

Fazendo um mundo mais bonito

A todos os sonhadores poetas!