O PRAZER DO AMAR

Quem você pensa que é?

Eu sou quem sou eu mesmo.

Mas eu sou bom ou mau?

Olhar para dentro de nós mesmo,

Ai os nossos olhos vêem

A mente por certo crê

No que os olhos percebem.

Somos tão complexos assim?

Sim, somos sim e daí?

Não percebemos o outro,

O que temos é tão pouco,

De falação fica rouco,

O caminho é um sufoco,

Mas queremos caminhar.

Vá siga em frente,

Sem o medo aparente,

Caminhar não mete medo,

Medo faz é não caminhar.

Se um dia vais chegar,

O mérito é todo seu,

Quem na vida se perdeu,

É porque não quis perguntar.

Até onde podemos amar?

Enquanto haja força e vida,

Não haverá despedida,

Para quem a vida sabe levar.

Rio, 22/11/2009

Feitosa dos Santos