A face oculta

Quando o amor esconde a face,

não há cupido que o convença,

que a exponha com um disfarce,

ocultando-lhe a convalescença.

Se o pessimismo fá-lo crer

que não há esperanças,

reaja, não se deixe abater,

dias virão de bonança.

Lágrimas dóceis e silentes

fazem-se em mim, presentes,

Dando mostras que o amor

produz rastros de dor.

São rastros mal gerados,

que em breve serão apagados

pelo pó do esquecimento

d'outro amor em surgimento.

A face oculta e tristonha,

agora, ressurge bela

E o coração feliz sonha

com um novo amor para ela.

Jaime Rezende Mariquito
Enviado por Jaime Rezende Mariquito em 22/11/2009
Reeditado em 25/11/2009
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