AO MEU AMOR



Ah! teu corpo jovem cinzelado de arestas sutis
fustiga minh´alma ensandecida
pelo esmero de tua escultura
esteticamente talhada
ante os desejos que se confrontam
diante do teu corpo...

Teu corpo, teus seios meticulosamente talhados
para meus olhos, meus beijos, teus seios!
Teu corpo imaginário constituído
diante de minha boca  faminta de teus beijos!

Ah! esse teu ar de inocência
e teu jeito de menina indefesa!
de chapeuzinho vermelho no vale exposta
às presas do lobo feroz...

Mas o lobo mau se deu mal
caiu nos braços de chapeuzinho e se apaixonou!
Uivou em noites frias pela volta da inocente menina
que arranhou seu coração e partiu!

Eu bem que fui avisado:
Chapeuzinho não era mais a mesma indefesa menina
e sabia como ninguém domar o selvagem cão.

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- Não foi paixão, É AMOR, desde junho / 77, após 3 anos de namoro nos casamos e juntos estaremos eternamente.
Flamarion Costa
Enviado por Flamarion Costa em 17/11/2009
Reeditado em 09/08/2013
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