Doce saudade
Dorival C. Fernandes
Num repente, uma saudade invadiu meu ser...
Não sei como vai ser, mas sufocou meu peito,
E meio sem jeito, não sei o que possa dizer.
Tantas palavras no dicionário, mas falar praquê.
Quase sempre o silêncio diz mais que a ansiedade.
É aquela verdade que não quer calar, ela palpita
E talvez você nem acredita que tudo isso possa ser.
São semanas, dias e horas de amargor, só dor.
Ah... esses longos quilômetros, vazios e cruéis
Encobrem o meu céu, deixam escuro os meus dias.
Ah... esse distância que não se alcança, não se avista
E mais que desista, ela teima ser presente, a gente sente.
Mas sempre existe o lenitivo da esperança, do amanhã
Sempre aguardada, esperada e nunca em vã.
Eu espero por ela, é meu amparo nesse mar de saudades.
Esse dia chegará numa bela manhã de Sol, radiante
E então, constante e quase pra sempre quero você...
Ter seu amor em beijos longos e suaves... emocionantes.
Dorival C. FERNANDES
No Leblon, em Pontal do Paraná, em 15.set.2009
..."uma saudade doce de um amor imenso e verdadeiro"...