Paixão ...Nel Morais & Arrebatada ...Deth Haak
Da montanha assanha o grito:
Arrebatando dos vales os duidos
o mito místico berra na guerra dos destinos
queimando com lavas a sanha dos excluidos
em desatinos de sólido destemor;
desbravando as brenhas buscando ardor
O Amor...
Só o amor...
Ah, o Amor é dor que consente
que assola arfando o ser que sente
e mente que é cor ausente
Cerzidor do corpo fremente
como se o Sol do arrebol
matizasse em prateado, e o girassol
virasse lua nua
na alquimia duma rua escura
e sua luz em cruz se transformasse.
Em colchões estrelados e o orbe adornasse.
Não há mistério que em minério esteja
no ávido coração de quem ama, nem peleja!
e seja prata na lata do cordão:
e as cordas afinadas harpejando um violão
mas paixão é lava que escava
e deixa murmúrios sonhados na canção
e explode em molhado vulcão.
Quem de amor, não viveu uma paixão!
" A Poetisa dos Ventos"
Deth Haak
9/7/2006
BÊNÇÃOS POETA! Publicado com a autorização do Mestre ,Nel de Morais
Da montanha assanha o grito:
Arrebatando dos vales os duidos
o mito místico berra na guerra dos destinos
queimando com lavas a sanha dos excluidos
em desatinos de sólido destemor;
desbravando as brenhas buscando ardor
O Amor...
Só o amor...
Ah, o Amor é dor que consente
que assola arfando o ser que sente
e mente que é cor ausente
Cerzidor do corpo fremente
como se o Sol do arrebol
matizasse em prateado, e o girassol
virasse lua nua
na alquimia duma rua escura
e sua luz em cruz se transformasse.
Em colchões estrelados e o orbe adornasse.
Não há mistério que em minério esteja
no ávido coração de quem ama, nem peleja!
e seja prata na lata do cordão:
e as cordas afinadas harpejando um violão
mas paixão é lava que escava
e deixa murmúrios sonhados na canção
e explode em molhado vulcão.
Quem de amor, não viveu uma paixão!
" A Poetisa dos Ventos"
Deth Haak
9/7/2006
BÊNÇÃOS POETA! Publicado com a autorização do Mestre ,Nel de Morais